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domingo, 31 de janeiro de 2010

A Pedra no Caminho

A PEDRA NO CAMINHO 
    
     Conta-se que um rei que viveu num país além-mar, há muito tempo, era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo.
Frequentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
     “Nada de bom pode vir a uma nação” – dizia ele – “cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria”.
     Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que aconteceria.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que levava para a moagem na usina.
     “Quem já viu tamanho descuido?” Disse ele contrariado, enquanto desviava sua carroça e contornava a pedra.
“Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada?”
     E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma de seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia da sua cintura.
     Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento.
     Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado aquela pedra imensa na estrada.
Então, ele também se afastou sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
E assim correu o dia...
     Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra no meio da estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho, mas disse a si mesma: “Já está escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho”. E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar.
     Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu-a. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra”.
     Ela a abriu e descobriu que estava cheia de ouro.
O rei então apareceu e disse com carinho: “Minha filha, com frequência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles, se assim preferimos; ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção, normalmente, é o preço da preguiça”.
Então, o sábio rei montou em seu cavalo e, com um delicado boa noite, retirou-se. (Autor Desconhecido).

Pacote de Bolachas

PACOTE DE BOLACHAS

          Uma moça estava a espera de seu voo, na sala de embarque de um grande aeroporto e como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas e sentou-se numa poltrona, na sala Vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
          Ao lado da poltrona onde estava o saco de bolachas sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler.
          Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Sentiu-se indignada mas não disse nada. Apenas pensou: “Mas que cara de pau ! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho, para que ele nunca mais esquecesse desse atrevimento !! “
          A cada bolacha que ela pegava , o homem também pegava uma. Aquilo a foi deixando indignada, mas não conseguia reagir.
          Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: “ah... o que esse abusado vai fazer agora ? ”
          Então, o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.
          Ah!! Aquilo era demais !! Ela estava bufando de raiva !! Então, ela pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona, já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar alguma coisa; e, para sua surpresa, o seu pacote de bolachas estava lá, ainda intacto, fechadinho !!!
          Ela sentiu tanta vergonha ! Ela percebeu que a errada era ela... Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas em sua bolsa. O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado. Enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo a dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar .. nem pedir desculpas !!”
          Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo a “bolacha” dos outros, e não temos consciência disso !
          Antes de concluir, observe melhor! Talvez as coisas não sejam exatamente como pensa !  Não pense o que não sabe sobre as pessoas.
           Existem 4 coisas que não se recuperam ...

  • a pedra ... depois de atirada!!

  • a palavra ... depois de proferida !

  • a ocasião ... depois de perdida !!

  • e o tempo ... depois de passado !!
Pensem nisso...
Com carinho !

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Tesouro em Vasos de Barro

LIÇÃO 5 - TESOURO EM VASOS DE BARRO

TEXTO ÁUREO
"Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7).

VERDADE PRÁTICA
Embora sejamos frágeis, Deus nos usa para proclamar as Boas Novas e dá-nos poder para realizarmos sua obra.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 4.7-12
7 - Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
8 - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
9 - perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 - trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.
11 - E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
12 - De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida.

SUBSÍDIO PARA TESOURO EM VASOS DE BARRO

                                    Reconhece suas fragilidades (Is 6.5)
                                    Útil para o Senhor (2 Tm 2.11)
                                    Supera os sofrimentos
"VASO DE BARRO"         Anuncia as Boas Novas (Is 6.8)
                                    Guarda em seu interior um tesouro
                                    Conhecido por seus bons frutos (Mt 7.17-20)

Palavra Chave:Vaso - Utensílio geralmente de barro, frágil e barato, muito utilizado no século I para conter substâncias líquidas ou sólidas.

     A Nova Aliança de Deus introjeta o evangelho com poder dinâmico, transformador (2 Co 3). Por conseguinte, Paulo nem esmorece nem confia em qualquer outra coisa, exceção feita à luz que irradia da própria mensagem do evangelho (2 Co 4.1-6). Muito embora se sinta pouco mais do que um vaso de barro, fraco e vulnerável, esse vaso abriga os maiores tesouros de Deus. Paulo jamais deixou de acreditar muito apesar das dificuldades e reveses vivenciados em seu ministério. Conhecendo a Deus em Cristo, ele confia não somente em seu destino eterno, mas também no destino dos crentes de Corinto (vv.13-15). Paulo não desanima, pois mantém seus olhos fixos nas verdades eternas que, muito embora não sejam visíveis, podem ser experimentadas, e não nos aborrecimentos temporários e nas tribulações momentâneas que marcam a vida na terra (vv. 16-18).
     Pela manifestação da verdade (2 Co 4.1-2). Não hesite em deixar claro se você não for tão habilidoso ou talentoso ou ainda tão culto quanto os outros. O importante é a mensagem, não o mensageiro.
     Pregadores, ensinadores e qualquer pessoa que fale a respeito de Jesus Cristo devem se lembrar de que estão na presença de Deus – Ele ouve cada palavra. Quando você fala a respeito de Cristo para as pessoas, deve ter cuidado para não distorcer a mensagem a fim de agradar a seu público. Proclame a verdade da Palavra de Deus.
     O Evangelho encoberto (2 Co 4.3-4). Não se recrimine se os outros rejeitarem a apresentação clara do evangelho. Satanás “cegou o entendimento” dos incrédulos. Não temos condições de afirmar como isso acontece, mas o título de “deus deste século” implica dizer que os cidadãos deste mundo estão dispostos a se submeter e a seguir os caminhos de Satanás.
     As Boas Novas são reveladas a todos, exceto àqueles que se recusam a crer. Satanás é “o deus deste século”. Seu trabalho é enganar, e ele cegou aqueles que não crêem em Cristo (cf. 2 Co 11.14,15). O amor ao dinheiro, ao poder e ao prazer cega as pessoas para a luz do evangelho de Cristo. Aqueles que rejeitam a Cristo e preferem suas próprias ocupações inconscientemente fizeram de Satanás o seu deus.
     Este século (2 Co 4.4). Esta frase temporal aparece de várias formas diferentes (por exemplo: “no presente século”, Tito 2.12, “deste mundo perverso”, em Gálatas 1.4). Este século está longe da perfeição, pois as forças espirituais do mal estão armadas contra o evangelho. Não obstante, até mesmo nestas trevas a luz do Evangelho resplandece.
     “Não pregamos a nós mesmos” (2 Co 4.5). O enfoque da pregação de Paulo era Cristo, e não ele próprio. Ao testemunhar, fale às pessoas a respeito daquilo que Cristo fez, e não sobre suas próprias habilidades e realizações. As pessoas devem ser levadas a Jesus, não a você. E se você ouvir alguém pregando sobre si mesmo ou suas próprias ideias em vez de Cristo, tenha cuidado – saiba que se trata de um falso pregador.
     A preciosa mensagem da salvação em Jesus Cristo, que tem um valor supremo, foi confiada por Deus a seres humanos frágeis e falíveis. O enfoque de Paulo, porém, não estava no recipiente perecível, mas em seu conteúdo de valor inestimável – no poder de Deus que habita em nós. Mesmo sendo fracos, Deus nos usa para transmitir suas Boas Novas e nos dá poder para fazer a sua obra. Saber que o poder é de Deus, e não nosso, deve nos afastar do orgulho e nos motivar a manter nosso contato diário com Ele, nossa fonte de poder. Nossa responsabilidade é deixar que as pessoas vejam Deus por nosso intermédio.
     Tesouro em vasos de barro (2 Co 4.7). Vasos de cerâmica, para cozimento..., eram encontrados em todas as cozinhas das casas do século primeiro. Os vasos de barro eram os objetos menos valorizados pela dona de casa. Quebravam-se com facilidade e eram baratos, de fácil reposição. Por outro lado, os vasos de metal ou de vidro eram caros e muito provavelmente, colocados em exposição. Paulo se via como um vaso de barro. O importante é o ministério e a mensagem que transmitia ao mundo. Muitas vezes, no Oriente, os tesouros são escondidos em vasos de barro para protegê-los da umidade (cf. Jr 32.14). O apóstolo não queria estar em evidência, como se ele ou qualquer outro servo de Deus é que fossem importantes. Aqui se refere ao poder do Espírito Santo por meio da luz do evangelho em nosso corpo. A ênfase está na diferença entre um vaso frágil de barro e o inestimável tesouro do poder que está nele. Assim também hoje, o Espírito que habita em nós e o evangelho que partilhamos merecem prioridade.
     O cristão é um “vaso de barro” que, às vezes, passa por tristezas, lágrimas, aflições, perplexidades, fraquezas e temores (cf. 2 Co 1.4,8,9; 7.5). Mas o cristão não é derrotado por causa do “tesouro” celestial que nele está. O cristianismo não é a eliminação da fraqueza, nem meramente a manifestação do poder divino através da fraqueza humana (2 Co 12.9). Isto significa (1) que em toda aflição podemos ser mais do que vencedores mediante o poder e o amor de Deus (Rm 8.37), e (2) que nossas fraquezas, aflições e sofrimentos, nos tornam totalmente receptivos à graça abundante de Cristo, e permitem que a sua vida seja manifesta em nossos corpos (vv. 8-11; cf. 2 Co 12.7-10).
      Sujeito à morte (2 Co 4.7-12). Neste mundo perverso, a vida ministerial de uma pessoa não é fácil. Enquanto a grande maioria está cega para o Evangelho, os crentes são imaturos e antagônicos. A vida ministerial é dolorosa, com muita pressão e sofrimento.
Paulo nos lembra que, embora, às vezes, possa parecer que estamos sendo quase vencidos, nunca devemos perder a esperança. Nosso corpo perecível está sujeito a pecar e sofrer, mas Deus nunca nos abandona. Por Cristo ter vencido a morte, temos a vida eterna. Todos os nossos riscos, humilhações e provas são oportunidades de Cristo demonstrar seu poder e sua presença em nós e por nós.
     Paulo enfrentou sofrimentos, aflições e angústia ao pregar o evangelho. Mas sabia que um dia isso terminaria e que ele obteria o descanso e as recompensas de Deus. Quando enfrentamos grandes dificuldades, é fácil enfocarmos a dor em vez de nossa meta final. Da mesma maneira que os atletas se concentram na linha de chegada e ignoram seu desconforto, nós também devemos enfocar a recompensa por nossa fé e a alegria que dura para sempre.Não importa o que nos aconteça nesta vida, temos a garantia da vida eterna, quando todo o sofrimento e toda tristeza desaparecerá (Is 35.10).
     Com os olhos fixos no eterno (2 Co 4.16). O que capacita Paulo a ministrar de maneira tão otimista é a sua firme convicção de que as coisas que se veem são temporais. Alguém se deleitaria em fazer a vida de Paulo infeliz? Continuam eles a abordar questões sem qualquer discernimento espiritual? Sim, mas isso é temporário. Paulo olha além, em direção à fidelidade de Deus e permanece confiante de que o Espírito de Deus haverá de transformar o imaturo e glorificá-lo até mesmo nessa companhia carnal.
     É fácil desfalecer e desistir. Todos nós enfrentamos problemas em nossos relacionamentos ou em nosso trabalho que nos levam a pensar em parar. Em vez de desistir ao ser alcançado pela perseguição, Paulo concentrou-se em sua força interior, que vinha do Espírito Santo (Ef 3.16). Não deixe que a fadiga, a dor ou a crítica lhe forcem a abandonar a obra de Deus. Renove seu compromisso de servir a Cristo. Não abandone sua recompensa eterna por causa da intensidade da dor que você está sentindo hoje. É a sua fraqueza que permite que o poder da ressurreição de Cristo lhe fortaleça a cada momento.
     Nossa maior esperança quando estamos experimentando uma enfermidade terrível, perseguição ou dor é a certeza de que esta vida não é tudo o que há – existe vida após a morte! Saber que viveremos para sempre com Deus em um lugar sem pecado e sofrimento pode nos ajudar a viver acima da dor que enfrentamos nesta vida... Quando alcançarmos a nossa herança no céu, poderemos dizer que as tribulações mais severas não eram nada em comparação com a glória do estado eterno. Não devemos, portanto, desesperar-nos, perder a esperança, nem deixar nossa fé diminuir, em meio aos nossos problemas. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, pp. 1615-16; Bíblia de Estudo Dake. Rio de Janeiro, CPAD, Editora Atos, 2009, pp.1856; Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 1995, pp. 1774; RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, pp.777).

GRAÇA DOMINICAL
Uma Pequena Semente, Uma Pequena Ação
Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará. Zacarias 4.10

          Contra um gigante imenso, um cascalho de ribeiro parece ineficaz. Mas Deus o usou para derrubar Golias. Comparadas com os dízimos dos ricos, as moedas da viúva parecem insignificantes. Mas Jesus as usou para nos inspirar...
          Moisés tinha uma vara.
          Davi tinha uma funda.
          Sansão tinha uma queixada.
          Raabe tinha uma corda.
          Maria tinha um pouco de unguento.
          Dorcas tinha uma agulha.
          Todos foram usados por Deus.
          O que é que nós temos?
          Deus habita a pequena semente, capacita a pequena ação... Não despreze a pequenez das suas ações. (LUCADO, Max. Graça para o Momento- Vol. II. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p 393).
________________________________________





QUESTIONÁRIO LIÇÃO 5 – TESOURO EM VASOS DE BARRO – 1º TRIMESTRE 2010 –Elaborado por Jonilson Barros Caldas
ALUNO ______________________________________
CLASSE ____________________________ NOTA ___

1) Paulo declara que a misericórdia divina foi o dom imerecido que tornou possível ao seu ministério revelar a nova aliança como superior à luz do esplendor de Moisés (2 Co 3.6-18).Tomando como base a informação acima, sabendo-se que somente uma afirmação abaixo é verdadeira, é correto afirmar:
a - O apóstolo não estava fazendo comparações de seu ministério com o de Moisés, mas sentia-se privilegiado pelo Senhor de trazer à tona o que estava encoberto. Esse privilégio deu-lhe conta de sua própria indignidade;
b - O apóstolo estava fazendo comparações de seu ministério com o de Moisés, mas sentia-se privilegiado pelo Senhor de trazer à tona o que estava encoberto. Esse privilégio deu-lhe conta de sua própria indignidade;
c - O apóstolo não estava fazendo comparações de seu ministério com o de Moisés, mas sentia-se privilegiado e digno pelo fato de o Senhor usá-lo para trazer à tona o que estava encoberto;
d - O apóstolo estava fazendo comparações de seu ministério com o de Moisés, e sentia-se privilegiado e digno pelo fato de o Senhor usá-lo para trazer à tona o que estava encoberto;
e - O apóstolo estava fazendo comparações de seu ministério com o de Moisés, sentindo-se digno por produzir bons frutos em prol do Evangelho;
f- O apóstolo não estava fazendo comparações de seu ministério com o de Moisés, nem reconhecendo suas fragilidades, buscando apenas anunciar as Boas Novas.

2) Coloque V para verdadeiro e F para falso:
a (    ) Em 2 aos Coríntios 4.4, Paulo chama Satanás de “deus deste século”, a fim de mostrar que o opositor rege o pensamento predominante no mundo;
b (    ) Paulo revela as causas que o sustentaram em meio aos sofrimentos durante o seu ministério, as quais são: amor à obra, confiança na ressurreição e gozo eterno;
c (    ) Paulo se coloca como um “vaso de barro”, pequeno e frágil, porém capaz de guardar um tesouro indestrutível;
d (    ) Os cristãos judaizantes acusavam, opositores de Paulo, acusavam-no de haver distorcido a mensagem, todavia, o apóstolo não defende-se , por não ter argumento;
e (    ) Os que rejeitam o Evangelho põem-se sob o poder das trevas, que os impede de conhecer o Senhor Jesus Cristo;
f (    ) Paulo se coloca como um “vaso de barro”, pequeno e frágil, sentindo-se incapaz de guardar um tesouro indestrutível.

3) Paulo apresenta o conteúdo dos vasos de barro (2 Co 4.1-6), onde prossegue na defesa de seu apostolado e, ao usar a figura do “vaso de barro”, indica a debilidade e a pequenez de tal utensílio diante de sua riqueza interior. Tomando-se como base o texto em estudo, considere as afirmações abaixo:
a – Isso só era possível porque o poder de Deus o capacitava a ser digno a guardar o glorioso tesouro;
b- Naqueles dias, surgiam pregadores que falavam como meros profissionais, sem nenhum compromisso com a veracidade daquilo que pregavam. Paulo surge com uma mensagem de esperança e, agindo como bom mestre, declara que o conteúdo de seu ensino não é falsificado;
c - Seus oponentes acusavam-nos de que havia conteúdos adulterados e falsos em seus discursos, no entanto, Paulo refuta essa acusação, afirmando que a mensagem que ele e seus companheiros anunciavam era genuína e verdadeira.
d - Os cristãos judaizantes, opositores de Paulo, acusavam-no de haver distorcido a mensagem, todavia, o apóstolo defende-se com os seguintes argumentos: o que pregava era algo revelado, a Palavra de Deus, a verdade do Evangelho, as Boas Novas;
e - Em vez de a mensagem de salvação ser revelada mediante uma demonstração sobrenatural, a glória do Evangelho é manifesta através de homens frágeis - vasos de barro. Deus tem poder sobre o barro e sobre os vasos; Ele é o Oleiro;
f - Quando falamos de "vasos de barro", referimo-nos à fragilidade e à pequenez de nossos corpos ilustradas pelo apóstolo Paulo. Enquanto temos vida física, Deus dignifica-nos a sermos guardiões de um valiosíssimo tesouro - o Evangelho.
Agora marque a opção correta:
I- Todas as afirmações são verdadeiras;
II- Todas as afirmações são falsas;
III- somente as afirmações a, c, d são verdadeiras;
IV- Todas as afirmações são verdadeiras, exceto c;
V- Somente a, d, e são verdadeiras;
VII – As afirmações a,b,c são verdadeiras e as demais falsas.

4) Relacione de acordo com a leitura diária:
(a) Is 45.9      (    ) O vaso do oleiro
(b) Is 64.8       (    ) Vasos para honra
(c) Jr 18.6       (    ) Um vaso escolhido
(d) Rm 9.21    (    ) Vasos utilizados na obra de Deus
(e) At 9.15      (    ) Cacos de barro
(f) Co 4.5       (    ) Barro nas mãos do oleiro

5) Complete de acordo com a revista:
A ___________________ que dominava o _________________ de Paulo - e que não se restringe somente a ele, mas abrange todos os _________________ em Cristo - era a ____________________ do corpo __________________.
Ainda que tenha _____________________ a morte muitas vezes, o _______________ do apóstolo não ___________________. Por isso, ele diz que, _____________________, nossos corpos físicos se__________________, mas a ___________________da ________________garante a vida_________________.

Questionário elaborado por Jonilson Barros Caldas
O gabarito do questionário pode ser solicitado pelo e-mail: jonilsonb.com.br@hotmail.com
Acesse também o blog da Escola Bíblica Dominical do mesmo autor: http://questionariosebdominical.2u.blog.br/

A Glória das Duas Alianças

LIÇÃO 4 - A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS – 1º TRIMESTRE DE 2010

TEXTO ÁUREO
"Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece" (2 Co 3.11).

VERDADE PRÁTICA
A glória da Antiga Aliança desvaneceu ante a glória superior da Aliança revelada em Cristo Jesus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 CORÍNTIOS 3.1-11
1 - Porventura, começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de recomendação de vós?
2 - Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
3 - porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
4 - E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5 - não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 - o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
7 - E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
8 - como não será de maior glória o ministério do Espírito?
9 - Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
10 - Porque também o que foi glorificado, nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
11 - Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.

SUBSÍDIO PARA A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS

Palavra Chave: NOVA ALIANÇA - Providência divina pela qual Deus estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo.

     Paulo apresenta uma premissa fundamental ao seu conceito de ministério: a Nova Aliança. O apóstolo não precisa de carta de recomendação para demonstrar sua chamada apostólica. A transformação operada por Deus no interior dos coríntios transformaram-nos em cartas vivas, prova da qualidade do serviço de Paulo na nova aliança (2 Co 3.1-6). A seguir, o autor compara o ministério da nova com a antiga aliança (vv. 7-18). A antiga aliança, administrada por Moisés, não proporcionava qualquer transformação interior. Essa assertiva é ilustrada pelo próprio Moisés, pois, ao deixar a presença de Deus, colocou um véu sobre a sua face de sorte que o povo não conseguia perceber que o esplendor que a presença de Deus lhe conferira se desvanecia. Por outro lado, porque o Espírito de Deus agora vive no crente, um processo de transformação passa a ocorrer. A transformação, marcada por uma crescente reflexão na vida do crente sobre o próprio esplendor de Cristo, é a marca do ministério da Nova Aliança.
     Cartas de recomendação (2 Co 3.1-3). Mestres itinerantes da igreja primitiva tinham por característica levar cartas de recomendação (cf. At 18.27). Os inimigos de Paulo aparentemente atacavam sua credibilidade ao indagarem: Onde estão as suas cartas?
     Cartas de Cristo ( 2 Co 3.3). Todo verdadeiro crente é uma carta aberta de Cristo, pois sua vida refletirá a obra de Deus em sua personalidade. Desde que Paulo conduziu muitos coríntios a Cristo, estes são cartas que testificam seu ministério, competência e chamado.
     Antiga versus Nova Aliança (2 Co 3.7-11). Paulo sabe que a Lei do Antigo Testamento não tem como produzir justiça. O Evangelho, no entanto, cumprindo a promessa de Deus através de Jeremias, de um Novo Concerto, pode produzir justiça (2 Co 3.9).
     A Lei era gloriosa, porque tinha a sua origem em Deus, apesar de seu caráter temporário e inadequado. A Nova Aliança, entretanto, é muito mais excelente!
     A Nova Aliança. As alianças bíblicas explicam com detalhe o que Deus irá fazer. A aliança é o pronunciamento de Deus: “Eu farei”. Todavia, o cumprimento das promessas geralmente se posiciona muito à frente no tempo. Uma aliança é diferente, porque define como Deus se envolvia com os crentes do Antigo Testamento enquanto aguardava pelo final da história. Essa aliança era a Aliança da lei, já a Nova, que torna a Lei mosaica irrelevante, orienta Israel em como se comportar. Especifica as bênçãos aos israelitas que obedecem à Lei de Deus e as punições aos que a desobedecerem.
     Por outro lado, sob a Nova Aliança, “Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei” (Jr 31.33). Em outras palavras, sob a égide da Nova Aliança, Deus promete aos crentes a transformação interior; os crentes saberão que Deus, de maneira pessoal, perdoará seus pecados que, por sua vez, responderão aos anseios interiores do coração de Deus.
Jeremias anuncia que essa Nova Aliança deve ser feita com “a casa de Israel”, isto é, os judeus (Jr 31.31). A aliança em si mesmo aguarda com expectativa o momento da chegada do Messias para a conversão nacional. Em seguida, todos os benefícios descritos por Jeremias estarão disponíveis a esse povo que, finalmente, será reconhecido e conhecerá o seu Redentor.
     Jeremias prevê uma Nova Aliança e descreve o que deverá acontecer quando as promessas decorrentes forem cumpridas. Jesus identifica a sua morte na cruz com a instituição da Nova Aliança (Mt 26.28; 1 Co 11.25). Ademais, o cumprimento das promessas da Nova Aliança, feitas por Jesus ao se deixar sacrificar, está aguardando o final da história. Entretanto, há ainda uma outra característica única desta aliança. Seus benefícios são experimentados hoje pelos que depositam sua confiança em Cristo, o Messias prometido no Antigo Testamento. É como se alguém depositasse US$ 1,0 bilhão em sua conta bancária para ser seu, depois de 25 anos. O principal da aplicação vai permanecer intocável até a data do vencimento, mas, o depositante deixa claro que você pode usufruir os juros imediatamente! Neste sentido, Hebreus 10.16-17 aplica as promessas centrais da Nova Aliança aos crentes de hoje. Deus perdoa os pecados dos que crêem em Jesus agora, quando sua obra transformadora tem início no coração de todo crente.  Na Nova Aliança, através da fé em Cristo, usufruímos o relacionamento com Deus.
     Nossa esperança (2 Co 3.12). Nossa esperança repousa na experiência de uma transformação progressiva, pois a Nova Aliança de fato produz justiça em nossas vidas. Isso nos proporciona muita ousadia. Não mais precisamos fingir que somos perfeitos. Podemos ser honestos com os outros que verão nossas imperfeições e falhas. Por outro lado, porque Deus está agindo em nós, também verão a face de Jesus à medida que Ele realiza mudanças interiores. É a esperança, a expectativa segura de que Deus está nos transformando a partir do interior, que nos liberta para sermos autênticos.
     Mas os sentidos deles se embotaram (2 Co 3.12-15). O véu usado por Moisés para encobrir a glória que resplandecia em seu rosto, depois de momentos de privacidade com Deus (Ex 34.29-35), funcionou de duas maneiras: ocultou a face de Moisés e também escondeu verdades fundamentais do relacionamento com Deus. O perigo de nos escondermos dos outros é que, no processo, os mantemos ignorantes sobre o Deus que está agindo em nós. De maneira simbólica, Paulo afirma que o véu ainda se detém sobre o Antigo Testamento ocultando dos seguidores de Moisés seu verdadeiro significado.
     A transformação (2 Co 3.18). O compromisso de Deus é fazer com que os que Nele crêem sejam semelhantes a Jesus. Isso nos é ensinado repetidas vezes no Novo Testamento (cf. Rm 8.29; 1 Co 15.49-54; Cl 3.10; 1 Jo 3.2). A realização plena desse compromisso se aperfeiçoará em nossa ressurreição. No entanto, segundo indica esse versículo, o Espírito Santo age dentro de nós agora mesmo, fortalecendo um processo gradual de transformação de nossos caracteres morais em algo semelhante ao do Senhor. Através dessa mudança gradativa, mas concreta, que opera em nós, outros têm a possibilidade hoje em dia de verem o rosto de Jesus.
     O Espírito Santo (2 Co 3.17-18). O Espírito Santo tem uma série de ministérios sobre os crentes: batismo, confirmação, plenitude, dons espirituais. O Espírito guia os crentes, fortalecendo-os para uma vida santa. Assim, podemos perceber que Ele opera em nós uma transformação moral progressiva à medida que somos obedientes e sensíveis ao Senhor. Essa transformação é demonstrada no caráter e personalidade, ao produzir o fruto do amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.22-23).( RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD,2005, pp.466, 776).

GRAÇA DOMINICAL
O Cordeiro de Deus
Desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona (Mt 27.45).
      É claro que o céu está escuro; as pessoas estão matando a Luz do Mundo.
     O universo se entristece. Deus disse que isso aconteceria. “E sucederá que, naquele dia... farei que o sol se ponha ao meio-dia e a terra se entenebreça em dia de luz... e farei que isso seja como luto de filho único e o seu fim como dia de amarguras” (Am 8.910).
     O céu chora. E um cordeiro bali. Lembra-se da hora do brado? “E, perto da hora nona, exclamou Jesus em alta voz”. A hora nona, três hora da tarde, era a hora do sacrifício no Templo. Menos de um quilômetro e meio para o leste, um sacerdote com vestes caras conduz um cordeiro para o matadouro, sem saber que o seu trabalho é inútil. O céu não está olhando para o cordeiro do homem, mas para “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). (LUCADO, Max. Graça para o Momento- Vol. II. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 282).

QUESTIONÁRIO LIÇÃO 4 – A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS – 1º TRIMESTRE 2010 – Elaborado por Jonilson Barros Caldas
ALUNO ______________________________________________
CLASSE __________________________________ NOTA _____

1) Fazendo-se uma comparação entre a Nova e a Velha Aliança, embora sabemos que os dois pactos são provenientes de Deus, percebe-se que há muitas diferenças entre estes dois concertos.Baseando-se nas afirmações abaixo, coloque N para as que se referem à Nova Aliança, e V, à Velha Aliança:
(     ) Lei escrita em tábua de pedra, pelo próprio Deus;
(     ) Deus a escreveu no coração do seu povo;
(     ) É superior, porque veio mediante a pessoa de Jesus Cristo;
(     )Tinha em seu conteúdo a sentença de morte;
(     ) É do “Espírito”, e ministrada por Ele;
(     ) Era de condenação;
(     ) Veio por Moisés;
(     ) É um ministério de justiça, o qual vivifica e é permanente;
(     ) Veio por Cristo.

2) Coloque V para verdadeiro e F para falso:
(     ) Era hábito dos judeus que viajavam com frequencia levarem cartas de recomendação, para que assim, ao chegar a lugares onde não eram conhecidos pudessem ser hospedados durante o período em que ali estivessem;
(     ) O Novo Pacto demonstrou outra característica da glória de Deus, o seu poder misericordioso para salvar e dar vida;
(     )A glória da Nova Aliança era passageira porque trazia à tona a realidade do pecado, sua maldição e condenação;
(     ) A glória da Nova Aliança manifestou-se descoberta, sem véu , porque Cristo a revelou no Calvário;
(     ) O pai espiritual da comunidade cristã de Corinto era Paulo, não havendo necessidade de qualquer carta de recomendação vinda de Jerusalém
(     ) A glória do Segundo Concerto revelou o ministério da morte, porque condenava e amaldiçoava todo aquele que não cumpria a Lei.

3) Havia um conhecimento da parte dos coríntios acerca de Paulo, que substituía qualquer documento comprobatório de seu apostolado. Paulo fundara aquela igreja:
a – Durante o outono do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 18 meses;
b - Durante o outono do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 2 anos;
c - Durante a primavera do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 2 anos;
d - Durante a primavera do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 18 meses;
e - Durante o verão do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 18 meses;
f - Durante o inverno do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 18 meses.

4) Relacione de acordo com a leitura diária da revista:
(a) Jr 31.33      (    ) Jesus, o Mediador de uma nova aliança
(b) Mt 26.28    (    ) Uma aliança perpétua
(c) Hb 12.24    (    ) Uma aliança com a casa de Israel
(d) Is 55.3       (    ) Uma aliança de sangue
(e) Hb 13.20   (    ) Dois concertos
(f) Gl 4.24-26  (    ) O sangue da nova aliança

5)Complete de acordo com a revista:
Hoje, a ______________ que reflete em nossa _____________ não é a dos rostos, mas é aquela glória ____________, que reflete a __________________ na semelhança de _________________, de forma gradual, de ___________ em glória, mediante a __________________ do Espírito de _________________ em cada um de ______________.

Questionário elaborado por Jonilson Barros Caldas
O gabarito do questionário pode ser solicitado pelo e-mail: jonilsonb.com.br@hotmail.com
Acesse também o blog da Escola Bíblica Dominical do mesmo autor: http://questionariosebdominical.2u.blog.br/

A Glória do Ministério Cristão

LIÇÃO 3 – A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO - 1º TRIMESTRE DE 2010

TEXTO ÁUREO
"E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento" (2 Co 2.14).

VERDADE PRÁTICA
A glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 1.12-14,21,22; 2.4,14-17
2 Coríntios 1
12 - Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
13 - Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis,
14 - como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.
21 - Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus,
22 - o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.
2 Coríntios 2
4 - Porque, em muita tribulação e angústia do coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que
vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.
14 - E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
15 - Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
16 - Para estes, certamente, cheiro de morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas coisas, quem é idôneo?
17 - Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.

SUBSÍDIO PARA A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Palavras-chave: Espírito Santo, selo, penhor, cheiro de Cristo, triunfo.

     São impressionantes a vulnerabilidade e transparência de Paulo, especialmente se levarmos em conta o fato de que ele escreve a uma igreja onde muitos lhe fazem franca oposição. Após breve saudação (2 Co 1.1,2), Paulo louva a Deus pelo conforto concedido (vv. 3-7). O extraordinário apóstolo partilha livremente de seus momentos de desespero e tribulação (1.8-11). Cuidadosamente, também explica as razões de sua demora em planejar a visita a Corinto (1.12-2.4). Uma consequência bastante positiva da primeira carta de Paulo à igreja é o arrependimento de um irmão envolvido em práticas imorais ( 1 Co 5.1-8). Os coríntios atenderam as instruções de Paulo e afastaram o pecador do seio da comunidade. A partir daí, Paulo os impele a serem compassivos e dar-lhes boas-vindas por ocasião de seu retorno (2.5-11). Em contínua humildade, Paulo expressa mais uma vez seu próprio sentimento de inadequação pessoal, pois ele é o agente de um evangelho com impacto na vida e na morte (vv. 12-16). Como poderia Paulo banalizar o evangelho, mercadejando a palavra de Deus ou deixar de ser absolutamente honesto e sincero? (v.17).
      Paulo conhecia a importância da honestidade e da sinceridade nas palavras e ações, especialmente em uma situação como a de Corinto, onde a crítica construtiva era necessária. Por essa razão, Paulo não se aproximou deles demonstrando grande conhecimento humano (sabedoria terrena). Deus quer que sejamos verdadeiros e transparentes em todos os nossos relacionamentos. Se não o for assim, poderemos nos rebaixar, passando a divulgar rumores, fofocas e a ter segundas intenções.
     Paulo havia feito recentemente uma breve e não programada visita a Corinto que foi muito dolorosa tanto para ele como para a igreja (v 2 Co 2.1). Depois dessa visita, ele informou à igreja quando retornaria. Porém mudou seu plano de viagem. Em vez de navegar de Éfeso a Corinto antes de ir à Macedônia, o apóstolo viajou de Éfeso diretamente para a Macedônia, de onde escreveu uma carta aos coríntios que causou-lhe muita angústia, e a eles muita tristeza (7.8,9). Paulo fez seus planos originais pensando que a igreja resolvido seus problemas. Porém quando chegou o momento de sua viagem antecipadamente agendada a Corinto, a crise não estava completamente resolvida (embora houvesse progresso em algumas áreas – 7.11-16. Assim Paulo escreveu uma carta (2.3,4; 7.8), porque outra visita poderia piorar a situação. Deste modo, Paulo ausentou-se de Corinto porque estava preocupado com a unidade da igreja, e não porque fosse inconstante.
     Indigno de confiança (2 Co 1.12-2.4). Paulo mudara os planos de uma viagem que o levaria para Corinto. Seus inimigos usaram a mudança para chamá-lo de não confiável, além de acusá-lo de um tirano, que não se importava com os que governava de maneira tão autoritária.
Esta acusação feriu profundamente o apóstolo. Como uma pessoa compromissada em servir a Deus, cuja qualidade essencial é a fidelidade, poderia agir por um simples capricho? (1.17-22). Paulo mudara seus planos em decorrência de uma visita em uma ocasião penosa tanto para os intransigentes coríntios como para si mesmo. Que tolice a nossa atribuir aos outros os piores motivos por suas ações. Por outro lado, como é importante comunicarmos os motivos e razões de nossos próprios atos.
     O perfume do Evangelho (2 Co 2.14-17). O Dicionário Expositivo de Palavras Bíblicas (Zondervan, 1985) afirma: “Assim como o sacrifício para o pecado, oferecidos nos altares do Antigo Testamento, exalavam aroma agradável ... assim também o ministério e a vida de Paulo ... levaram pelo ar a fragrância única da sabedoria de Deus ao seio da humanidade. O odor atrai uns e repele a outros. A resposta de alguém faz a diferença entre a vida e a morte.”
     O Espírito Santo como selo e penhor (2 Co 1.22; Ef 1.13,14; 4.30; 2 Co 5.5). Devemos observar que, nos tempos bíblicos, o selo era usado para designar a posse de uma pessoa sobre algum objeto ou coisa por ela selada. Por conseguinte, indicava propriedade particular, segurança e garantia. Este selo, portanto, não é o batismo com o Espírito Santo, mas a habitação do Espírito no crente, como prova de que o mesmo é propriedade particular de Deus.
     Juntamente com o selo é mencionado o “penhor da nossa herança” (Ef 1.14). De modo semelhante ao selo, o penhor era o primeiro pagamento efetuado na aquisição de uma propriedade. Mediante esse “depósito”, a pessoa assegurava o objeto como sua propriedade exclusiva. Assim, o Senhor deu-nos o Espírito Santo, como garantia de que somos sua propriedade exclusiva e intransferível. O Senhor Jesus “investiu” em nós imensuráveis riquezas do Espírito como penhor ou garantia de que muito em breve Ele virá para levar para Si sua propriedade peculiar, a Igreja de Deus( Tt 2.14).
     O triunfo aqui (2 Co 2.14) é como o dos romanos, no qual uma homenagem pública e solene era feita a um general vitorioso, concedendo-lhe um magnífico cortejo pela cidade de Roma. Isto não lhe era concedido pelo senado a menos que ele tivesse tido uma vitória muito importante e decisiva ou conquistado uma província. Em tais ocasiões , o general usava vestes de púrpura e ouro feitas com motivos que exibiam seus feitos. Usava uma coroa e segurava em uma das mãos um ramo de laurel, o emblema da vitória. Na outra mão, levava seu bastão. Ele era conduzido por um carro imponente, enfeitado com marfim e objetos de ouro, e puxado por cavalos brancos. Para mantê-lo humilde em meio a tudo isso, um escravo seguia na sua retarguarda, dizendo insultos e repreensões, e enunciando seus defeitos e fracassos. Os musicistas conduziam o cortejo; homens jovens cuidavam dos sacrifícios que seriam oferecidos; então vinha uma porção de despojos, seguidos por reis, príncipes e generais levados cativos. Depois deles, surgia o carro triunfal diante do qual o povo espalhava flores e lançava brados de triunfo. Em seguida vinha o senado, os sacerdotes e o restante do desfile. O triunfo em Cristo significa completo domínio sobre os poderes satânicos (v. 14; Cl 2.14-17; Ef 2.14,15)...Tal triunfo em Cristo, como o que é descrito aqui(2.14), manifesta a fragrância do seu conhecimento por meio de ministros triunfantes onde quer que sirvam. . (Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, pp. 188; Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, pp. 1611-12;Bíblia de Estudo Dake. Rio de Janeiro, CPAD, Editora Atos, 2009, pp.1854; RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD,2005, pp.775).

GRAÇA DOMINICAL
Selado com Espírito
Tendo nele... crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. Efésios 1.13.

     O famoso “selo” do Novo Testamento ocorreu na sepultura de Jesus. Os soldados romanos colocaram uma grande pedra uma grande pedra na entrada do túmulo e “puseram um selo de segurança na pedra” (Mt 27.66 – NTLH). Os arqueólogos imaginam que havia duas fitas esticadas junto à entrada, coladas com cera endurecida, e que traziam a insígnia do governo romano – SPQR (Senatus Populusque Romanus) como se fosse um aviso dizendo: “Não se aproxime! O conteúdo desse túmulo pertence a Roma”. Esse selo, é claro, revelou-se inútil.
     O selo do Espírito, entretanto, se mostrou poderoso. Quando você aceitou a Cristo, Deus lhe selou com o Espírito “Tendo nele... crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa”.
     Quando os intrusos do inferno se aproximam para tentar lhe arrancar da santa presença de Deus, o selo os manda embora. Ele comprou você, Ele é o seu dono, e lhe protege. Deus pagou um preço muito alto para deixar você desguarnecido. (LUCADO, Max. Graça para o Momento- Vol. II. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 215).

QUESTIONÁRIO LIÇÃO 3 – A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO – 1º TRIMESTRE 2010 – Elaborado por Jonilson Barros Caldas

ALUNO _____________________________________________
CLASSE __________________________________ NOTA ____

1) Em 2 aos Coríntios 1.22, Paulo declara que ele e seus companheiros foram selados e receberam “o penhor do Espírito Santo.” Sabendo-se que o “selo” é um elemento que denota posse e autoridade num documento é correto afirmar que a única verdadeira é:
a- Em Cristo, os crentes são selados com o Espírito Santo, tornando-se propriedade exclusiva do Senhor;
b- Em Cristo, alguns crentes são selados com o Espírito Santo, tornando-se propriedade exclusiva do Senhor;
c- Embora o crente receba o selo do Espírito Santo, isto não significa que ele seja propriedade exclusiva do Senhor;
d- Mesmo não recebendo o selo do Espírito, somos propriedade do Senhor;
e- O selo do Espírito Santo é para todos, porque todo homem é propriedade exclusiva do Senhor ;
f- Em Cristo, os crentes são selados com o Espírito Santo, passando por um processo, até tornar-se propriedade exclusiva do Senhor.

2) Várias foram as razões que levaram Paulo a mudar os seus planos de sua ida a Corinto. Em 2 aos Coríntios 1.23-2.4, o apóstolo continua preocupado em justificar as razões que o levaram a desistir da viagem. Qual (is) foi (ram) essa (s) razões?
a- Paulo estava triste e não queria visitá-los em angústia e tristeza;
b- Ele declara que não se trata de qualquer tipo de capricho, orgulho, covardia e muito menos conveniência pessoal, mas sim o fato de evitar constrangimento maior em face da linguagem forte de disciplina contra alguém que havia pecado ,açulando a santidade da igreja;
c- Ele declara que desistiu por capricho, orgulho, covardia e conveniência pessoal;
d- Alguém que era apoiado pelos seus opositores, pecou maculando a imagem da igreja, e Paulo não queria que o tal pecador se arrependesse e fosse perdoado pela igreja;
e- Alguém que era apoiado pelos seus opositores , pecou, maculando a santidade da igreja, e Paulo quis poupar a congregação do exercício desagradável de sua autoridade apostólica , que certamente provocaria ainda mais os humores negativos dos rebeldes no seio da igreja e entristeceria os demais;
f- Ele declara que não se trata de qualquer tipo de capricho, orgulho, covardia e muito menos conveniência pessoal, mas sim o fato de ter perdido a sua autoridade apostólica.

3) Paulo se preocupa com a ameaça dos falsificadores da Palavra de Deus, e; diz que nós somos o bom cheiro de Cristo. Aprendemos que há pregadores mercadores e há aqueles comprometidos com o Evangelho. Com base na lição coloque M para as afirmações sobre mercadores e E para os comprometidos com o Evangelho:
(    ) Agentes que espalhavam a perfumada fragrância de Cristo por onde andavam;
(    ) Tratam a Palavra de Deus como uma mercadoria, um produto de mercado que pode ser vendido e manipulado;
(    ) Oferecem um Evangelho de imitação, corrompido, o qual ilude aos interessados;
(    ) Falava de Cristo com sinceridade na presença de Deus;
(    ) Tratam a Palavra de Deus como uma revelação divina, levando vida àqueles que aceitarem a Cristo e sua Palavra;
(    ) Procuram lucrar injustamente, torciam o Evangelho para tirar proveito próprio em detrimento dos demais.

4) Relacione de acordo com a leitura diária da revista:
(a) Ef 6.6                 (    ) Autenticidade nas convicções
(b) 2 Co 11.2           (    ) Cristo, suprema autenticidade e zelo
(c) 2 Sm 12.7           (    ) Ministrando com autenticidade
(d) 2 Ts 2.5,6          (    ) Servindo a Deus com autenticidade
(e) Gl 2.7-14           (    ) Autenticidade na conduta
(f) Jo 2.13-17; 8.46 (    ) Servindo a Deus com zelo

5)Complete de acordo com a revista:
A glória do ministério ______________ está na simplicidade e ___________________ com que se prega o __________________. Motivos falsos produzem ____________________ falsos, por isso, todos os ______________ do apóstolo ________________ e de seus ______________________ eram o de expandir o _____________de ___________ por toda a terra para a __________________ única do Senhor ________________.

Questionário elaborado por Jonilson Barros Caldas
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O Consolo de Deus em Meio à Aflição

LIÇÃO 2 – O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO – 1º TRIMESTRE DE 2010

TEXTO ÁUREO
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação” (2 Co 1.3).

VERDADE PRÁTICA
As aflições nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender inteiramente de Deus, nosso auxílio e consolo.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 1.1-7
1 - Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
2 - graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
3 - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação,
4 - que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
5 - Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
6 - Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.
7 - E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.

SUBSÍDIO PARA O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO
Palavras-chave: Conforto, exortação, aflição, tribulação,esperança, ajuda e consolo.

     CONFORTO. Os termos do AT naham, “suspirar com”, e sa’ad, “apoiar e refrescar”, sugerem uma expressão de solidariedade e encorajamento. Os termos do NT expressam a ideia de fortalecimento, ânimo, falar com consolação. O mais comum, parakaleo, significa “ficar ao lado de alguém”, particularmente para ajudar. Homens se confortam (Gn 37.35; Jó 6.10; Fp 2.19), e Deus é a fonte divina de conforto (Sl 119.76; Is 49.13; 2 Co 1.4). A verdadeira experiência de conforto na comunhão da igreja é a obra do Espírito Santo, apropriadamente chamado de “O Consolador” (Jo 14.16,26; 15.26; 16.7). Veja Paracleto. O conforto (ou a consolação) é um dos três principais resultados da profecia (1 Co 14.3). A maioria das versões frequentemente traduz os termos originais como “consolação” (q.v.). Veja Exortação.
     EXORTAÇÃO. A exortação refere-se à linguagem que se usa para incentivar e encorajar. Muitas ideias estão associadas à palavra grega paraklesis no Novo Testamento. É um dos dons do Espírito (Rm 12.8), mas parece ser um aspecto ou objetivo das profecias (1 Co 14.3). É usada como instrução e consolação incitativas (Lc 3.18; At 11.23; 13.15; 1 Tm 4.13; Hb 12.5; 13.22); como súplica, querendo significar um pedido fervoroso (2 Co 8.4); como consolo ou conforto (Lc 2.25; At 15.31; Rm 15.4,5; 2 Co 1.3,5-7); como motivos adequadamente inspiradores (Rm 12.8; 1 Tm 6.2; Hb 3.13); como conforto, no sentido de uma influência de ânimo e de apoio (At 9.31); e de conforto no sentido de dar alegria, contentamento e júbilo (2 Co 7.13). Veja Conforto.
     PARACLETO. Em português pronuncia-se “paracléto”. A palavra grega parakletos ( do verbo parakaleo, “chamar para o lado, com a finalidade de ajudar, exortar, consolar, encorajar) ocorre cinco vezes no NT, todas nos escritos de João. Jesus chamou o Espírito Santo de “outro Consolador” (Jo 14.16), o que significa que ele também é um Consolador. Quando Cristo estava na terra, Ele seus seguidores. Cristo continua a ser o nosso Paracleto no céu, no sentido de ser o nosso “advogado” junto ao Pai, caso cometamos algum ato pecaminoso (1 Jo 2.2).
     Na ausência física de Cristo, o Espírito Santo dá prosseguimento a essa ação de ajudar. Com referência ao Espírito, a palavra parakletos teve várias traduções: Confortador, Ajudador, Advogado, Conselheiro e Consolador. A obra do Espírito Santo como Consolador é: (1) condenar e dar ao mundo provas da veracidade do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7ss.); (2) permanecer sempre com os discípulos de Cristo a fim de ajudá-los, exortá-los e encorajá-los (Jo 14.16); (3) testemunhar sobre o Senhor Jesus Cristo (Jo 15.26); (4) ajudar os discípulos a se lembrarem das palavras de Cristo (Jo 14.26). Esse termo, aplicado ao Espírito Santo e à sua obra, e associado às ocorrências, tornou-se um forte argumento tanto para a divindade como para a personalidade do Espírito.
     Começando em aproximadamente 150 d.C. na Frigia, Montano e seus seguidores enfatizaram a obra sobrenatural do Espírito Santo. Em uma reação à crescente severidade da Igreja organizada, ele e duas mulheres proclamaram-se profetas e afirmaram que aquele período seria a era do Consolador, na qual novas revelações de Deus seriam dadas. Enfatizaram ainda a proximidade do fim, e insistiram em padrões morais bastante elevados e rígidos para seus seguidores. Entretanto, o Montanismo foi oficialmente rejeitado por causa de sua insistência em uma revelação adicional, além das Escrituras.
     AFLIÇÃO. Uma palavra que normalmente significa tristeza, usada para traduzir várias palavras gregas e hebraicas diferentes. Esdras expressou com essa palavra (Ed 9.5) a sua demonstração de humilhação e tristeza expressa s por meio do jejum. Em Provérbios 12.25 a palavra significa ansiedade, solicitude. O Messias dará uma veste de louvor ao invés de um espírito angustiado ou desalentado (Is 61.3). Tristeza ou pesar é a conotação no Salmo 119.28 e em Provérbios 10.1, como também em Romanos9. 2 e 2 Coríntios 2.1, onde o substantivo grego lupe ´´ e traduzido como “tristeza”, e pelo verbo correspondente “entristecer” nos versículos seguintes (2.2-7). As provas e as tentações também podem causar tristeza e angústia para o crente durante a era presente (1 Pe 1.6). Sentimento que envolve uma pessoa ao arrepender-se dos seus pecados (Tg 4.9). Epafrodito estava “muito angustiado” (Fp 2.26), isto é, estava aflito porque a igreja filipense havia sido informada de que ele estava doente. Este mesmo verbo grego descreve a profunda aflição da alma que Cristo suportou no Getsêmani (Mc 14.33).
     A expressão “coração aflito” é encontrada em Provérbios 25.20, onde a palavra hebraica ra’ significa “triste”, como também em Gênesis 40.7 e Neemias 2.1,2.
      TRIBULAÇÃO. Paulo alertou o fiel de que “por muitas tribulações” nos importa entrar no reino de Deus (At 14.22; cf. Lc 14.27-33; Hb 10.32ss.). O apóstolo sentia que havia recebido uma sentença de morte (2 Co 1.8), e lembrou aos tessalonicenses que neste mundo sofremos tribulações (1 Ts 3.3).
      A inevitável tribulação do cristão é vista, entretanto, como sua identificação com o sofrimento de Cristo. Paulo considerava a tribulação como uma participação nos sofrimentos de Cristo (2 Co 1.4ss.), como carregar no corpo , de forma perene, a morte de nosso Senhor (2 Co 4.8ss.; cf. Rm 8.35), e um complemento de suas aflições pela Igreja (Cl 1.24).
     Esta tribulação deve ser pacientemente suportada (Rm 12.12; Ap 1.9; Ef 3.13; cf. Hb 12.7; 2 Ts 1.4), pois escapar dela é uma atitude que priva o cristão de seu verdadeiro desenvolvimento. A tribulação separa os verdadeiros seguidores dos falsos (Mt 13.21; 1 Ts 1.6); ela recomenda ao mundo a verdadeira natureza da fé, através da provação (2 Co 6.4; 8.2; Ap 2.10). Além disso, se o cristão carrega em seu corpo a morte do Senhor Jesus, ele paradoxalmente descobre que a vida de Jesus se manifesta em sua carne mortal (2 Co 4.1ss.). À medida que o cristão compartilha com abundância os sofrimentos de Cristo, ele compartilha com abundância o consolo que vem através de Cristo (2 Co 1.5). Enquanto descreve sua tribulação como uma “sentença de morte”, Paulo indica seu propósito didático: que ele não deveria confiar em si mesmo, mas em Deus, que ressuscita os mortos (2 Co 1.8,9).
     A tribulação inevitável, que o crente deve suportar pacientemente, o identifica com a ordem eterna de Deus. É assegurado ao cristão que a leve e momentânea tribulação de sua época contará em seu favor em termos de uma glória ainda muito maior (2 Co 4.17). Se ele é tratado pelo mundo como um impostor, um desconhecido, moribundo, castigado, infeliz e sem posse, ele se descobre, paradoxalmente, honesto, bem conhecido, vivo, indestrutível, cheio de alegria, rico e possuidor de todas as coisas na ordem eterna. Ele sabe que nada poderá separá-lo do amor de Deus – nem mesmo a tribulação – e que nenhuma tribulação pode lhe fazer outra coisa que não seja aumentar sua jubilosa esperança (Rm 5.3; cf. Ap 2.9). Ele pode ter tribulações no mundo, mas em Cristo ele tem paz e é encorajado a crer que participará do triunfo do seu Senhor sobre o mundo (Jo 16.33; cf. 16.21ss.).
     A presente ambiguidade envolvida na tribulação do cristão será definitivamente resolvida (Rm 2.9; 2 Ts 1.6; cf. Ap 2.22). Em linguagem apocalíptica, o Sermão do Monte descreve a tensão final entre o mundo e o reino de Deus como a causadora da grande tribulação (Mt 24.21), mas a chegada do Filho do Homem libertará os eleitos finalmente e para sempre (Mt 24.29ss.; Mc 13.24ss.; cf. Ap 7.14).
     ”Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação (2 Co 1.3).Nove, das 17 ocorrências no Novo Testamento, de parakaleo/ paraklesis são encontradas em 2 Coríntios 1.3-7, com significado de conforto e encorajamento. A questão para Paulo é que nosso sofrimento pessoal nos capacita a nos identificarmos com os que sofrem. Estes, por sua vez, sentirão de Deus a realidade do conforto recebido por nós e encontrarão seu próprio conforto no Pai.
     O princípio é importante. O ministério requer vulnerabilidade. Nossas fragilidades humanas, que nos tornam suscetíveis ao sofrimento, também nos habilitam a demonstrar o amor confortador de Deus. Somente quando explicitamos nossas fraquezas é que conseguimos revelar o poder de nosso Senhor.
     Paulo enfrentou grande sofrimento, perseguição em seu ministério. Ele até lutou contra uma fraqueza – um “espinho” na carne. Por intermédio de tudo isso, Paulo afirmou a fidelidade de Deus. Deus é fiel. Seu poder é suficiente para nos capacitar a enfrentar qualquer dificuldade. Quando somos provados, afastamo-nos do orgulho e aprendemos a depender de Deus. Ele nos conforta para que possamos confortar outras pessoas. (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD, 2006, pp. 38, 443, 749, 1463, 1963; Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, pp. 1610; RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD,2005, pp.775).

GRAÇA DOMINICAL
Uma Folha de Esperança
E a pomba voltou a Noé sobre a tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico. Gênesis 8.11

     Uma folha de oliveira. Noé teria ficado feliz em ter o pássaro, mas ter a folha! Essa folha era mais do que folhagem; era promessa. O pássaro trouxe mais do que o pedaço de uma árvore; trouxe esperança. Pois não é isso que a esperança é? A esperança é uma folha de oliveira – evidência de terra seca depois do dilúvio...
     Não amamos as folhas de oliveira da vida? “Parece que o câncer pode estar regredindo”. “Eu posso lhe ajudar com estas finanças”. “Passaremos por isto juntos”.
     Além disso, não amamos as pombas que as trazem? Quando o pai caminha com seu filho que está com o coração completamente partido, ele lhe dá uma folha de oliveira. Quando a esposa de muitos anos consola a esposa de alguns meses, dizendo que conflitos acontecem e que todos os maridos demonstram algum tipo de mau humor e que essas tempestades passam, você sabe o que ela está fazendo? Está dando uma folha de oliveira.
     Amamos as folhas de oliveira. E amamos aqueles que as dão. (LUCADO, Max. Graça para o Momento- Vol. II. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 387).


QUESTIONÁRIO LIÇÃO 1 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO – 1º TRIMESTRE  2010 – Elaborado por Jonilson Barros Caldas

ALUNO __________________________________
CLASSE _________________________ NOTA __

1) Sobre o apóstolo Paulo é correto afirmar:
a- Conhecido como “apóstolo dos gentios”;
b- Alguém que fora chamado e autorizado a ser portador do evangelho pelo próprio Jesus (At 9.15;
c- Passou por uma tribulação esmagadora na Ásia, talvez em Éfeso (At 19.22-28);
d- Foi o apóstolo a quem Jesus amava;
e- Apesar de todo o esforço,teve um ministério fraco e infrutífero;
f- Embora perseguido,nunca recebeu ameaças de morte durante o seu ministério.
Marque abaixo a opção correta:
I- Todas as afirmações são verdadeiras;
II- Todas as afirmações são falsas;
III- Somente as afirmações a, b ,c são verdadeiras;
IV- Somente as afirmações a, c, e são verdadeiras;
V- As afirmações a,b, c, f são falsas;
VI- As afirmações a, b,c, d são falsas.

2)” ... à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia” (2 Co 1.1). A despeito dos problemas que essa igreja possuía, é digno de menção a forma utilizada por Paulo ao dirigir essa sua nova carta à Corinto. De acordo com a passagem bíblica acima é correto afirmar:
a- Apesar dos falatórios dos rebeldes da igreja de Corinto contra o apóstolo, ele tratou a igreja como um todo, como parte da Igreja universal;
b- Devido aos falatórios dos rebeldes da igreja de Corinto contra o apóstolo, Paulo não tratou a igreja como um todo, fez separação entre os opositores e a Igreja universal;
c- Os crentes são tratados como “santos” porque, independentemente da sua estatura espiritual, haviam sido separados da vida mundana para formar o povo de Deus, a Igreja;
d- Quando Paulo diz: “igreja de Deus”, está se referindo à templos construídos;
e- Os crentes são tratados como “santos”, mas somente de acordo com sua estatura espiritual, e aqueles que nunca falharam;
f- Não havia templos construídos naqueles primeiros tempos do Cristianismo, os crentes reuniam-se em casas particulares ou ao ar livre, e Paulo escreve: “ igreja de Deus”; referindo-se aos crentes e não à templos.
Qual a sequência das afirmações corretas:
I- b, c, f;
II- a, b, e;
III- a, c, f;
IV- b, d, f;
V- a, c, e;
VI- d, e , f.

3) Coloque V (verdadeiro) e F (falso):
.
(     ) A Segunda Epístola Aos Coríntios foi escrita quase um ano depois da primeira carta, e contém a apologética mais uniforme da autoridade apostólica de Paulo;
(     ) Timóteo, um jovem obreiro, foi um companheiro leal de Paulo durante todo o seu ministério (1 Co 4.17);
(     )Aflição é uma palavra bíblica que anula o falso conceito da Teologia da Prosperidade, segundo a qual o crente santo e fiel não passa por dificuldades (Jo 16.33);
(     ) As aflições são inevitáveis em nossa vida,porém, o consolo divino vem como um rio caudaloso trazendo refrigério e descanso;
(     ) Não existe limites para o poder da oração intercessória em nome de Jesus;
(     ) As aflições nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender inteiramente de Deus, nosso auxílio e consolo.

4) Relacione de acordo com a leitura diária:
(a) A vara e o cajado de Deus nos consolam   (    )Cl 2.2
(b) Deus consola o seu povo                            (    ) 2 Co 1.4,5
(c) Deus, o Consolador dos abatidos               (    ) Sl 23.4
(d) O Deus de toda consolação                        (    ) 1 Ts 5.14
(e) Consolados e unidos em amor                    (    ) Sl 86.17
(f) Consolai os desanimados; amparai os fracos (    ) 2 Co 7.6

5) Complete de acordo com a revista:
Deus ________ não é apenas um _________ que se compadece de nós em nossas _______________________, mas aquEle que _______________ nossos ________________________ com o _____________________ da _____________________ do seu ___________________, pois é o “Deus de toda _____________________”.
Os __________________________ e provações que enfrentamos produzem _______________________ e ____________________.

Questionário elaborado por Jonilson Barros Caldas
O gabarito do questionário pode ser solicitado pelo e-mail: jonilsonb.com.br@hotmail.com
Acesse também o blog da Escola Bíblica Dominical do mesmo autor: http://questionariosebdominical.2u.blog.br/

Resposta de Deus