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sábado, 6 de março de 2010

A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo

LIÇÃO 10 - A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO – 1° TRIMESTRE DE 2010

TEXTO ÁUREO
"Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus [...]" (2 Co 1.1).

VERDADE PRÁTICA
Sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 CORÍNTIOS 10.1-8,17,18

1 - Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
2 - rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
3 - Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 - Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
5 - destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
6 - e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.
7 -Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo: assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.
8 - Porque, ainda que eu me glorie mais alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para vossa destruição, não me envergonharei.
17 - Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
18 - Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.

SUBSÍDIOS PARA A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
Palavras-chave: Autoridade, guerra espiritual

     Paulo volta a defender seu ministério, desta vez contra os ataques dos super-apóstolos (2 Co 11.5) que, do mesmo modo, são falsos apóstolos ( 2 Co 11.3). O argumento de Paulo é que os que ainda lhe são antagônicos “nos julgam como se andássemos em disposições de mundano proceder”. Na qualidade de apóstolo, sua autoridade é tanto de natureza espiritual quanto soberanamente poderosa (2 Co 10.1-11). A seguir, de forma indireta, ridiculariza os falsos apóstolos que vieram para Corinto e se vangloriam da superioridade de sua sabedoria e ensinamentos sobre os outros. Paulo defende tão somente o seu próprio ministério e ação, sem se preocupar com as cousas já realizadas em campo alheio (vv. 12-16). Com efeito, toda vanglória é ilegítima. É Deus quem realiza o trabalho (v. 17). A aprovação do Senhor é a única que tem validade (v. 18).
     À semelhança de Cristo (2 Co 10.1). A expressão, “você não tem como vencer” é, de um modo geral, um fato. Paulo era acusado de ser tanto tímido quanto ousado, manso, mas também severo. Assim, manifesta seu apelo, pela mansidão e benignidade de Cristo. Em Cristo, a mansidão de Paulo ou de um ministro, não se confunde com fraqueza. É melhor ser um ousado severo, postura que Paulo foi forçado a adotar, exceção feita para algumas pessoas em Corinto que se mostraram sensíveis à sua proposta piedosa!
     Benigno (2 Co 10.1). A palavra grega erieikia,significa gentil e atencioso, é usada para definir a pessoa que procura a paz de uma maneira tranquila e adequada.
     A guerra espiritual (2 Co 10.3-5). Só seremos vitoriosos na milícia espiritual se abandonarmos o estilo e atitudes carnais. A proposta cristã é de apresentar a verdade para que o Espírito possa reorientar a maneira de pensar e a percepção de uma pessoa. As maneiras pelas quais uma pessoa mundana luta , não tem valor algum para alcançar esse objetivo.
     Pensamentos cativos (2 Co 10.5). Alguns entendem o texto como forma de impedir os planos (pensamentos) do inimigo, alcançando, assim, a obediência a Cristo. Outros, assumem-no como indicativo da luta do cristão para conduzir todo o propósito em harmonia com a vontade e os caminhos de Cristo, de sorte que Mestre seja vitorioso através de nós.
     A desobediência é punida (2 Co 10.6).Podemos entender a compreensão de Paulo sobre o poder e punição, nos capítulos 12-13 deste livro.
     Autoridade (2 Co 10.8). Os últimos quatro capítulos da carta fornecem significativa percepção sobre a natureza da autoridade espiritual. Nesta, bem como em outras passagens, a autoridade é exousia, liberdade de ação. O que Paulo quer dizer é que a autoridade espiritual de um líder é concedida para determinado propósito: “para edificação e não para destruição vossa”. Esse objetivo também limita a autoridade do líder. O líder não tem o direito de controlar o comportamento, mas, sim, de influenciar na resposta. a exemplo de sua contribuição, a obediência do cristão deve acontecer não com tristeza ou por necessidade (cf. 2 Co 9.7).
     Classificar e comparar (2 Co 10.12). De modo geral, os seres humanos buscam estabelecer sua autoridade sobre os outros, ao demonstrarem superioridade sobre estes, alegando autoridade. Quanta tolice! A verdadeira autoridade espiritual vem de Deus. Não se pode alcançá-la por intermédio de um processo de autoavaliação ou através de terceiros! Você pode enganar alguém , mas saiba que ainda assim, não detém, , em absoluto, a verdadeira autoridade.
     Nossos limites (2 Co 10.13-15). Os inimigos de Paulo, em Corinto, tentavam estabelecer sua autoridade ao compararem suas forças contra as fraquezas de Paulo. Esses falsos apóstolos invadiram seu território e causaram danos à igreja dos coríntios, fundada por Paulo. Este, no entanto, mostra que a insensatez dessa gente deixa claro que toda realização significativa é feita por Deus a quem pertence toda a glória.
     Cristo delegou a sua autoridade não só aos apóstolos que não tiveram, propriamente falando, nenhum sucessor na questão de produzir Escrituras inspiradas, mas também a cada discípulo. Ele deu, tanto aos doze como aos setenta, poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar enfermidades (Lc 9.1; 10.1,9,17,19). Sinais miraculosos, as credenciais do embaixador de Cristo, acompanhavam aqueles que criam nos apóstolos Mc 16.16-20). Tal poder é concedido ao crente, porque pela graça de Deus ele está sentado ou entronizado com Cristo nos lugares celestiais, no reino espiritual, ou na esfera de toda a atividade espiritual (Ef 1.19,20; 2.6). Todo cristão, portanto, ocupa potencialmente o trono de Cristo. Na guerra espiritual com as forças satânicas, o crente deve exercer a sua autoridade delegada, e com fé obrigar os poderes do mal a obedecerem em Nome de Jesus (Ef 6.12; At 3.16; 4.30; 16.18). Ele deve levar cativo todo entendimento à obediência de Cristo (2 Co 10.4,5). Ele pode contar com o poder do Espírito Santo (Rm 15.13,19) e a proteção do sangue de Cristo (Ap 12.11), o símbolo da vitória de Cristo no Calvário sobre os principados e potestades satânicas (Cl 2.14.15) (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 241; RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 2005, p 782 ).

GRAÇA DOMINICAL
Autoridade para o ministério
... deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades; e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos (Lc 9.1-2).
     Lucas mostra o fluxo de poder de Jesus, o Rei, que estende a lei libertadora e benevolente do Reino de Deus sobre as obras do inferno (poder demoníaco) e dor humana (moléstia). A ordem de ministrar que começou com Jesus (Lc 8.1) continua a ser exercida por seus discípulos conforme Ele os treinava para o ministério (Lc 9.1-2) e, mais tarde, resultará no mesmo tipo de ministério da Igreja à medida que dissemina a mensagem do evangelho (At 8.4-12). Esse evangelho pulsa com confiança na total transparência de poder e autoridade para ministrar por Jesus a seus discípulos , antes e agora:
  • Podemos esperar vitória sobre os poderes das trevas e suas ações (Lc 10.19);
  • Somos designados para “negociar” como representantes de nosso Senhor até que Ele volte (Lc 19.13);
  • Foi-nos prometida a satisfação do Senhor de “nos dar” o Reino, isto é, abastecer-nos de paz e poder (Lc 12.32).
     O domínio sobre o mal foi dado, mas podemos esperar ver a ruptura de etapas em que recebemos e aplicamos aquela autoridade na oração, pregação e ensinamento e ministério pessoal (Bíblia de Estudo Plenitude. Barueri, SP: SBB 2001 Ed. 2009, p 1038, in Dinâmicas do Reino ).

QUESTIONÁRIO LIÇÃO 10 - A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO – 1° TRIMESTRE DE 2010 - Elaborado por Jonilson Barros Caldas

 1) Enquanto soldados de Cristo, militando o bom combate aqui na terra, estamos sujeitos às tentações e males dentro e fora da igreja. Portanto, temos de:
(A) Andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais, que são: a Palavra de Deus – a espada do Espírito – a verdade, um caráter justo e santo, a capacidade intelectual, a fé, a certeza da salvação e uma vida de oração (Ef 6.11-18);
(B) Andar segundo a carne, lutando sempre com as armas espirituais, que são: a Palavra de Deus – a espada do Espírito – a verdade, um caráter justo e santo, a capacidade intelectual, a fé, a certeza da salvação e uma vida de oração (Ef 6.11-18);
(C) Andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais, que são: a Palavra de Deus – a espada do Espírito – a influência, a fé, a certeza da salvação e uma vida de oração (Ef 6.11-18);
(D) Andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais, que são: a Palavra de Deus – a espada do Espírito – a verdade, um caráter justo e santo, a proclamação do Evangelho da paz, a fé, a certeza da salvação e uma vida de oração (Ef 6.11-18);
(E) Andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais, que são: a posição social, a influência, a Palavra de Deus, a fé, a certeza da salvação (Ef 6.11-18);
(F) Andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas carnais, que são: a capacidade intelectual, a influência, a posição social, um caráter justo e santo, a fé, a certeza da salvação (Ef 6.11-18).

2) Relacione de acordo com a lição estudada:
(A) Carne
(B) Inimigo
(C) Obreiro
(D) Paulo
(E) Paulo e seus companheiros
(F) Autoridade
(     ) Declara que não seguimos os desejos da carne, porquanto, embora habitemos em corpos físicos, somos guiados pelo Espírito de Deus;
(     ) É um ser humano dotado de sentimentos e que reage às situações; controlado, porém, pelo Espírito, não perde jamais a compostura cristã;
(     ) De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, uma das palavras gregas é exousia, cujo significado é poder , liberdade ou direito de escolher , agir , possuir ou controlar;
(     ) Tinham sido os primeiros a chegar em Corinto com o evangelho,por isso, a igreja deveria dar crédito à sua palavra;
(     ) O segundo sentido da palavra é figurado; refere-se a uma parte da natureza humana corrompida pelo pecado, que tende a induzir-nos a contrariar as coisas espirituais;
(     ) Não pode ser derrotado com armas semelhantes às suas, por isso, as armas do apóstolo eram espirituais e “poderosas em Deus para destruição das fortalezas”.


 3) Coloque V para verdadeiro e, F para falso:
(      ) Sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão;
(     ) Paulo era um homem que, à nossa semelhança, sofria os efeitos das emoções. Tinha todas as características, positivas e negativas, de um ser humano normal. Entretanto, por ser extremamente emotivo, sentiu fortemente as injustiças que lhe fizeram alguns coríntios;
(     ) Paulo foi um bravo militante na guerra espiritual contra os falsos ensinos na igreja ao longo de seu ministério, pois sabia do estrago que esses inimigos poderiam fazer na mente e coração humanos e, por conseguinte, na igreja;
(     ) Paulo argumenta com os coríntios que a consistência de sua autoridade apostólica encontra-se na coerência entre o seu discurso e a sua prática, as atitudes dele refletiam a sua pregação;
(     ) Paulo recomenda que nosso padrão de medida deve ser o Senhor e não os outros, porquanto, se fizermos assim, constataremos que não temos nenhum motivo para se orgulhar;
(     ) Nós enfrentamos inimigos poderosos não somente dentro de nossas igrejas, mas também em nossa mente e coração. Em nosso íntimo, existem guerras espirituais sendo travadas. O próprio apóstolo discorre sobre isso em sua carta aos Gálatas (5.17), quando revela a luta entre os desejos da carne e do Espírito.

4) Relacione de acordo com a leitura diária:
(A) Ef 4.1, 2                               (      ) A autoridade apostólica e o trabalho em equipe
(B) Fp 4.5                                  (      ) A autoridade apostólica exercida com honestidade
(C) 1 Co 2.1-3                           (      ) A autoridade apostólica exercida com humildade
(D) Rm 13.8,10                         (     ) A autoridade apostólica exercida com retidão
(E) 1 Co 3.6                               (     ) A autoridade apostólica exercida com amor fraternal
(F) 2 Co 8.21                             (     ) A autoridade apostólica exercida com mansidão

5) Complete de acordo com leitura diária:
A ________________ apostólica de ____________, exercida com tanta ______________, fora lhe concedida pelo _____________ e encontrava-se ____________________ em seu ____________________ com Deus e na integridade de seu ________________ e ministério. Portanto, se estivermos __________________ de nosso _____________ divino e exercermos com integridade nosso _______________, não devemos temer ______________ acusações, pois essas sempre farão parte da _________ de um __________ fiel.

Questionário elaborado por Jonilson Barros Caldas
O gabarito do questionário pode ser solicitado pelo e-mail: jonilsonb.com.br@hotmail.com
Acesse também o blog da Escola Bíblica Dominical do mesmo autor: http://questionariosebdominical.2u.blog.br/


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